Os primeiros traços da existência da bicicleta, tal como a conhecemos hoje, ocorreram em projetos do renomado inventor italiano Leonardo da Vinci, por volta de 1490. Quase dois séculos depois (em 1680), Stephan Farffler, um alemão construtor de relógios, projetou e construiu algumas cadeiras de rodas tracionadas por propulsão manual através de manivelas. Mas, o certo é que o alemão Barão Karl von Drais pode ser considerado o inventor da bicicleta, pois, em 1817, ele implementou um brinquedo que se chamava celerífero, desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 1780. O celerífero foi construído em madeira com duas rodas interligadas por uma viga e um suporte para o apoio das mãos e destinava-se apenas à tração, utilizando-se dos pés quando o "velocipedista" postava-se na viga de madeira. O Barão Drais instalou em um celerífero um sistema de direção que permitia fazer curvas e, com isso, manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento, além de um rudimentar sistema de frenagem. O sucesso foi tanto que, em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresentou seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e, meses mais tarde, fez o trajeto Beaune-Dijon, na França. Drais patenteou a novidade em 12 de janeiro de 1818 em Baden, Paris e outras cidades europeias. Mesmo sendo um avanço para a época, seu produto não se tornou popular e o Barão foi ridicularizado e seu projeto o tornou um homem falido.
Em pleno século de revoluções industriais e científicas, como foi o século XIX, não demorou muito para a "draisiana" ser modificada e melhorada. Poucos anos se passaram, após o registro de Drais, e o veículo foi apresentado em uma estrutura de ferro e também recebeu uma sela, melhorando em resistência e conforto. (Fonte: Wikipédia).
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